Mirabolante

O Futuro quer-se plural!

ONDE E QUANDO

Évora (PT)
LOCAL Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida
DATA 3 de fevereiro a 7 de abril 2024
Mais informações aqui

Praga (CZ)
LOCAL 15.ª Quadrienal de Praga / PQ23 MERCADO DE HOLEŠOVICE
DATA 8 a 18 de junho 2023
Mais informações aqui

Fotografias de Bruno Simão.

Procuram-se visões Raras de futuro
Procuram-se boas esperanças
Procura-se recheio de bolinho da sorte
Procuram-se promessas
Procuram-se visionários
Procura-se o que, mais cedo ou mais tarde, há-de vir

Esta instalação artística interativa resulta de uma atividade participativa, onde a artista Ângela Rocha propôs aprofundar a dimensão representativa do projeto – recolhendo “visões raras” de futuro por todo o país, em estreita colaboração com a rede de Bibliotecas Municipais de cada capital de distrito. Este projeto foi possibilitado pela parceria estabelecida com a DGLAB – Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, com a Biblioteca Nacional de Portugal, Biblioteca Municipal do Funchal e Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.

O futuro quer-se sobretudo plural! Como o primeiro passo para a sua construção é imaginá-lo, pessoas em todo o país puderam contribuir com os seus vislumbres de futuro, seja sob a forma de texto, imagem, som ou pequenos objetos. Essas contribuições originais podem agora ser recolhidas. Tal como comanda o destino, todos são anónimos nesta bola de cristal.

Esta actividade serve para confirmarmos uns aos outros que o futuro existe – e que será belo.

Bibliotecas que participaram no processo de recolha de contribuições

Lisboa – Bibliotecas Municipais Orlando Ribeiro, Marvila, Palácio Galveias e Alcântara
Ponta Delgada – Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada
Portalegre – Biblioteca Municipal
Porto – Biblioteca Municipal Almeida Garrett
Santarém – Biblioteca Municipal
Setúbal – Biblioteca Pública Municipal
Viana do Castelo – Biblioteca Municipal
Vila Real – Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira
Viseu – Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva

FICHA TÉCNICA/ARTÍSTICA

Criação coletiva: Teatro da Cidade
Texto: Guilherme Gomes
Interpretação: Bernardo Souto, Guilherme Gomes, João Reixa, Nídia Roque, Rita Cabaço
Cenografia: Ângela Rocha
Figurinos: Teatro da Cidade
Desenho de luz e operação: Rui Seabra
Desenho de som: Sofia Queiroz
Captação e edição de vídeo: Pedro Jorge
Registo fotográfico e vídeo: Luís Belo
Produção: Margarida Silva
Co-produção: Teatro Viriato

Agradecimentos: Ana Paula Correia, Ana Rita Soares dos Santos, Beatriz Maia, CAL – Primeiros Sintomas, Caratina Caixeiro, Centro Cultural e Recreativo dos Coruchéus, Elsa Almeida, Joana Villaverde, João Nunes, João Pedro Plácido, Luís Belo, Lília Basílio, Manuel Calado, Maria João Garcia, Município de Viseu, Mário Rui Santos, Patrícia Portela, Polícia Judiciária, Rita Carvalho, Rui Macário, Rui Xavier, Sofia Queiroz, equipa d’O Espaço do Tempo e equipa do Teatro Viriato
Apoios para a criação do projecto: Direcção Geral das Artes; Município de Viseu – Eixo Cultura; Fundação GDA; Teatro Viriato; RTP Palco; Garantir Cultura – Fundo de Fomento Cultural

FOLHA DE SALA

Topografia é o segundo espectáculo do Teatro da Cidade. Depois de Os Justos, de Albert Camus, decidimo-nos a um novo desafio: a criação colectiva original de um espectáculo que se debruça sobre o conceito de comunidade.
O teatro obriga-nos a experienciar este conceito, e quanto mais colectivo é o processo, mais nos confrontamos com a experiência de saber estar em comunidade. Quando decidimos ser “criadores colectivos” – palavras que, juntas, já por si se tornam paradoxais – abdicamos, em grande parte, da nossa individualidade para que de alguma forma a possamos testar ao mesmo tempo.
Saber que aos grupos de teatro se chama companhia é algo que diz bastante sobre a natureza do que se faz em palco. E, assim, a palavra companhia é cara ao conceito de Comunidade. O teatro é, ou pode ser, lugar para contrariar o que no mundo se vai vivendo:

se os dias correm mais depressa, no teatro a espessura do tempo, como nas ruínas, segura-nos; se nos tornamos individualistas na vida quotidiana, no teatro estamos inevitavelmente juntos.
Sobre Topografia pode dizer-se, sem querer entrar em autodefinições, que nasce da nossa cabeça, pode ser espelho destas pessoas, e assim há-de funcionar mais como espectáculo sobre a comunidade que é o Teatro da Cidade do que sobre outra comunidade qualquer. No entanto é sobre o mundo que queremos reflectir e para isso usamos referências e criamos situações que nada têm de nós.
Não há forma de reflectir inteiramente sobre um conceito tão vasto como Comunidade – algo que aprendemos com Os Justos e a Justiça – reflectimos sobre parte disso; e se nos propomos a pensar não encontraremos resposta: estamos, apenas, a iniciar um período de atenção em relação ao tema.

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